Trabalho infantil diminui, mas ainda há 3,5 milhões de crianças que em ocupação

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No Brasil, 3,5 milhões de crianças e adolescentes, entre 5 e 17 anos, trabalhavam no ano passado. O dado é indicado pela Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada nesta sexta-feira (27/9) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

 Os números mostram que houve queda de 0,3 ponto percentual, o equivalente a 156 mil pessoas, mantendo a tendência dos anos anteriores. Em 1992, 19,6% das crianças e adolescentes trabalhavam, proporção que caiu para 12,6% em 2002 e para 8,3% em 2012.

A maioria, aproximadamente 3 milhões desses jovens, estavam na faixa de 14 a 17 anos, idade em que o trabalho é permitido na condição de jovem aprendiz. Os dados da Pnad mostram que 24,8% dos adolescentes estavam trabalhando em 2012. Em 2002 eram 31,8%, proporção que chegou a 47% em 1992.

A crianças entre 10 e 13 anos que mantinham uma função somavam em 473 mil. Na faixa de 5 a 9 anos, 81 mil crianças trabalhavam em 2012. Nas três faixas, os homens são maioria. A maior queda ocorreu na faixa de 10 a 13 anos, com 142 mil crianças a menos trabalhando, 23% do total.

Quanto às regiões, o Norte teve a maior queda, passando de 10,8% para 9,7% das crianças e adolescentes com essa ocupação. No Centro-Oeste, houve aumento de 7,4% para 8,5%. O rendimento médio mensal domiciliar por pessoa, dos trabalhadores de 5 a 17 anos, ficou em R$ 512, enquanto o dos que não trabalham foi R$ 547. Na faixa entre 5 e 13 anos, a principal atividade é na área agrícola, com 60,2%.

Fonte: Última Instância

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