Poder público gasta R$ 6,22 mi para reparar depredações no RJ e em SP

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O valor gasto para reparar o patrimônio e os monumentos públicos depredados durante a onda de protestos no Rio de Janeiro e em São Paulo –iniciada em junho deste ano com as reivindicações pela redução das tarifas do transporte público– giram em torno de R$ 6,22 milhões.

A capital fluminense foi mais prejudicada do que a capital paulista. Enquanto o Rio de Janeiro estima ter desembolsado ao menos R$ 4,5 milhões para reparar os danos causados pelo vandalismo, São Paulo teve um gasto de aproximadamente R$ 1,72 milhão.

A Prefeitura do Rio de Janeiro informou que 1.339 mobiliários públicos –entre latas de lixo e contêineres da Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana), abrigos de ônibus, placas de sinalização, placas de identificação de ruas, relógios públicos, totens de publicidade, semáforos, equipamentos de fiscalização eletrônica, luminárias e banheiros públicos — foram danificados pelos manifestantes, e estimou o prejuízo em R$ 3 milhões.

Entre R$ 1,5 milhão e R$ 2 milhões foram gastos pela Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), que teve parte de seu patrimônio depredado no protesto do dia 17 de junho. Segundo a assessoria do órgão, 30% das vidraças foram quebradas, inclusive os vitrais franceses do salão nobre. Já a Câmara Municipal fluminense não soube estimar os prejuízos que teve com os protestos.

Prejuízos paulistas 

Em São Paulo, o prejuízo maior foi arcado pela Câmara Municipal, que disse que vai gastar R$ 1,29 milhão para instalar vidros blindados na fachada do prédio após as janelas originais terem sido quebradas e alvejadas com tiros durante os protestos. Segundo a assessoria de imprensa, “a medida visa conferir maior segurança a quem transita pelo Palácio Anchieta –cerca de 4.000 pessoas diariamente”.

A Prefeitura de São Paulo –que teve seu prédio atacado durante um ato em julho–, afirma ter gasto ao menos R$ 260 mil em reparos, incluindo R$ 12 mil para limpar a fachada do Theatro Municipal e a substituição de vidros quebrados no quinto protesto do Movimento Passe Livre, em 18 de junho. A verba também inclui o custo da limpeza do Monumento às Bandeiras, que foi pichado duas vezes no começo de outubro.

Em nota, o órgão relatou ainda que o dinheiro gasto não inclui o custo de restauro da obra de arte “A Guanabara”, do artista João Batista Ferri, instalada na frente do prefeitura paulistana e que também foi danificada. “O trabalho de restauro depende da avaliação de um especialista”, diz a nota divulgada à época.

Já o Metrô da capital paulista também foi alvo dos vândalos, principalmente em estações no eixo da avenida Paulista –palco dos principais protestos na cidade. A estimativa da empresa é que R$ 170 mil foram gastos com reposição de vidraças quebradas.

A Via Quatro, concessionária que administra a linha-4 do Metrô, assim como o Masp (Museu de Arte de São Paulo), que já foi pichado ao menos quatro vezes desde julho, não souberam estimar o custo dos reparos feitos após a ação dos manifestantes.

Fonte: UOL

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