Justiça do Rio nega habeas corpus a 23 ativistas e 18 deles estão foragidos

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O Tribunal de Justiça do Rio informou  que o habeas corpus foi negado porque somente o desembargador Siro Darlan, da 7ª Câmara Criminal, poderá conceder a liberdade aos ativistas, já que ele está vinculado à causa após aceitar outros pedidos de habeas corpus do caso.

Entre os 18 foragidos, há 11 ativistas que chegaram a ser presos, mas foram colocados em liberdade após a decisão de Darlan. São elas: Rebeca Martins de Souza; Bruno de Souza Vieira Machado; Emerson Raphael Oliveira da Fonseca; Pedro Brandão Maia; Felipe Frieb de Carvalho; Felipe Proença de Carvalho de Moraes; Rafael Rego Barros Caruso; Gabriel da Silva Marinho; Karlayne Moraes da Silva Pinheiro; Joseane Maria Araujo de Freitas; e Eloisa Samy Santiago .

No sábado, os últimos dois ativistas que estavam presos e não foram denunciados pelo Ministério Público do Rio por associação criminosa (formação de quadrilha armada) deixaram a prisão. Tiago Teixeira Neves da Rocha e Eduarda Oliveira Castro de Souza, que foram presos no último dia 12 com mais 17 pessoas, foram libertados do Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste.

Além de Sininho, Camila Aparecida Rodrigues Jourdan e Igor Pereira D’Icarahy tiveram a prisão temporária convertida em preventiva e, portanto, não deixaram o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste.

No final da manhã deste sábado (19) o advogado Wallace Martins, que defende Fábio Raposo, entrou em contato para explicar a situação do seu cliente. Segundo ele, a decisão do juiz é absurda e ilegal. “Não tem a menor necessidade. Os fatos não tem relação direta com ele, que não pode causar problemas à ordem pública já que está preso desde fevereiro”.

Defesas
Lucas Sada, advogado do Sindicato dos Jornalistas do Rio, é também do Instituto Defensores dos Direitos Humanos (DDH), que representa seis clientes: Joseane Maria Araújo de Freitas, Gabriel da Silva Marinho, Karlayne Moraes da Silva Pinheiro, a “Moa”, André de Castro Sanchez Basseres, Pedro Guilherme Mascarenhas e Luiz Carlos Rendeiro Júnior, o “Game Over”.

Sobre o caso de Joseane, ele afirma que a denúncia é uma “peça de ficção”. “Ela participou de manifestações, sim, mas nunca participou de nenhum confronto com a polícia e não possui nenhum vínculo com os Black Bloc”, diz Sada, que afirmou que pretende entrar com um pedido de habeas corpus na segunda-feira (21) para seus clientes.

A Comissão de Prerrogativas da OAB-RJ também se manifestou e disse que as prisões “parecem ter caráter intimidatório”.

Os 23 denunciados pelo MP-RJ são:
– Elisa de Quadros Pinto Sanzi, vulgo “Sininho”
– Luiz Carlos Rendeiro Junior, o “Game Over”
– Gabriel da Silva Marinho
– Karlayne Moraes da Silva Pinheiro, a “Moa”
– Eloisa Samy Santiago
– Igor Mendes da Silva
– Camila Aparecida Rodrigues Jourdan
– Igor Pereira D’Iicarahy
– Drean Moraes de Moura Corrêa, “DR”
– Shirlene Feitoza da Fonseca
– Leonardo Fortini Baroni Pereira
– Emerson Raphael Oliveira da Fonseca
– Rafael Rêgo Barros Caruso
– Filipe Proença de Carvalho Moraes, o “Ratão”
– Pedro Guilherme Mascarenhas Freire
– Felipe Frieb de Carvalho
– Pedro Brandão Maia, o “Pedro Punk”
– Bruno de Sousa Vieira Machado
– André de Castro Sanchez Basseres
– Joseane Maria Araujo de Freitas
– Rebeca Martins de Souza
– Fabio Raposo Barbosa
– Caio Silva Rangel

Fonte: G1

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