Acusado pela morte de cartunista Glauco e de seu filho, Cadu estava em liberdade após cumprir medida de segurança
Decisão proferida pelo juiz Gustavo Dalul Faria, da Quinta Vara Criminal de Goiânia (GO), converteu a prisão em flagrante de Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o “Cadu”, em prisão preventiva – ele é acusado de recentes práticas de um latrocínio consumado e outro tentado na capital goianiense.
Histórico – Carlos Eduardo Sundfeld Nunes é também acusado de ser o autor das mortes do cartunista Glauco Vilas Boas e de seu filho Raoni Vilas Boas, ocorridas em 2010, na cidade de Osasco (SP).
Cadu foi considerado inimputável pela Justiça – portador de esquizofrenia paranóide – e, desta forma, não foi condenado – houve a aplicação de uma medida de segurança em face do acusado.
Em agosto de 2013, a juíza Telma Aparecida Alves Marques, da Primeira Vara de Execução Penal de Goiânia (GO), acolheu pedido da defesa e colocou Cadu em liberdade. A magistrada entendeu que os laudos médicos realizados apontavam que ele não oferecia riscos à sociedade.
Prisão Preventiva – Gustavo Dalul Faria fundamentou a decisão de decretar a prisão preventiva de Cadu: “A prova da existência do crime está consubstanciada nos depoimentos dos autos do flagrante delito, precipuamente pelo depoimento das testemunhas e condutores do autuado. A autoria se afigura robustecida, já que houve o reconhecimento por testemunhas como sendo o autuado quem efetuou a subtração dos bens e efetuou os disparos que levaram a vítima à morte”.
O magistrado, adicionalmente, citou que a prisão do acusado é amparada na necessidade de garantia da ordem pública: “A medida é imperiosa para a conveniência da instrução criminal, já que, se em liberdade, pode causar toda sorte de transtornos na apuração do fato delituoso, ante a concreta indicação da personalidade criminosa”.
Tribunal de Justiça de Goiás: 201403218646
Fonte: Fato Notório