Após quatro anos, Amazonas inaugura a ponte Rio Negro

Fotos: Divulgação/Governo do Amazonas e Roberto Stuckert Filho/PR

Fotos: Divulgação/Governo do Amazonas e Roberto Stuckert Filho/PR

Os moradores da Região Metropolitana de Manaus receberam nesta segunda-feira, aniversário de 342 anos da capital do Amazonas, duas novidades. A primeira é a inauguração da ponte Rio Negro, ligando Manaus a Iranduba. A obra é considerada fundamental para a integração dos municípios da região e deve trazer melhoras para o escoamento da produção do Estado e também para os estudantes e trabalhadores que precisavam se deslocar de barco (nem sempre de forma segura) para chegar a capital. A ponte é a maior do Brasil em águas fluviais, perdendo no mundo apenas para a ponte sobre o rio Orinoco, na Venezuela.

As obras foram iniciadas em 2007 com um orçamento de R$ 574,8 milhões e terminaram quatro anos depois, com um custo total de R$ 1,099 bilhão (metade paga pelo BNDES e a outra metade pelo governo do Amazonas). Como é costume acontecer no Brasil, onde o planejamento não é uma prioridade, o valor subiu tanto porque o projeto da Ponte Rio Negro mudou muitas vezes nos últimos quatro anos. É o que conta o jornal A Crítica:

A construção teve três aditivos. O primeiro furo da ponte Rio Negro só conseguiu ser feito por volta de seis meses após o início dos trabalhos devido à profundidade do rio e ao efeito correnteza das águas. “Ninguém no Brasil tinha experiência em fazer sondagens com lâminas tão grandes de água e demoramos quase seis meses para conseguir fazer o primeiro furo porque as equipes perdiam o equipamento no rio”, revelou o diretor da Enescil Engenharia e Projetos, Catão Ribeiro, responsável pelos projetos executivo, arquitetônico e de fundações da obra. Durante os trabalhos de sondagens no rio, os técnicos responsáveis pela obra descobriram que o solo era formado por camadas de areia, rocha e argila orgânica, o que exigiu que todo o sistema de estacas, o projeto e a logística da obra fossem reformulados.

A outra novidade para os amazonenses foi anunciada pela presidente Dilma Rousseff, que esteve acompanhada do ex-presidente Lula na inauguração da ponte. Ela assinou a PEC que prorroga a existência da Zona Franca de Manaus (de 2023 até 2073) e amplia os incentivos fiscais para região metropolitana da cidade e não apenas para Manas, como ocorre hoje.

Fonte: Época – Blog

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