O promotor de Defesa do Consumidor Roberto Senise Lisboa, que teve o sigilo financeiro quebrado por ter supostamente vendido acordos e arquivamentos de processos, rebateu as acusações, chamando-as de “totalmente inverídicas”. Ele é alvo de um procedimento cível e outro criminal, na Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo.
Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, a ex-mulher de Lisboa, a cantora gospel Priscila Senise Lisboa, teria dito que, entre 2003 e 2004, “o investigado vendeu o arquivamento de um procedimento” contra uma fundação localizada em São Paulo. Por isso, teria recebido R$ 6 mil mensalmente, além de ajuda para reformar uma casa em Alphaville. Além disso, “recebeu duas remessas de dinheiro em quantia mais elevada: uma de R$ 250 mil e a outra de R$ 300 mil ou R$ 350 mil, além de ter conseguido bolsa de estudos”.
“Fui parte em processo de divórcio litigioso e, no calor do embate havido com minha ex-exposa fui alvo de várias acusações, totalmente inverídicas, formulada em vários órgãos públicos. Quase todos os processos foram arquivados”, afirma, em nota, o promotor. Sobre os processos que tramitam na procuradoria, Lisboa diz que disponibilizou para investigação as movimentações de contas bancárias e declarações de Imposto de Renda.
Fonte: ConJur