Vereadores e Cabral aprovam plano de cargos dos professores do município do Rio

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O projeto de PCCR (Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração) dos professores do município do Rio de Janeiro foi aprovado em segunda discussão por 36 votos a favor e 3 contra. Onze parlamentares de oposição não compareceram ao plenário para votação. O presidente da Câmara, Jorge Felippe (PMDB), foi considerado regimentalmente impedido e o seu voto não foi computado. A redação final do projeto também foi aprovada e foi sancionada pelo prefeito Eduardo Paes logo após a votação, sem vetos. A nova lei foi publicada no Diário Oficial da Prefeitura nesta quarta-feira (2/10).

A sessão chegou a ser interrompida quando o vereador Leonel Brizola Neto (PDT) invadiu a mesa da Câmara. Ele foi retirado por assessores da presidência e os trabalhos foram reiniciados. Antes da votação em segunda discussão, os vereadores aprovaram o bloco de emendas que integraram o texto final. Alguns parlamentares de oposição, como o vereador  César Maia (DEM), pediram a votação nominal para que houvesse a identificação dos votos.

Do lado de fora do Palácio Pedro Ernesto, sede da Câmara Municipal, havia forte tensão de manifestantes em conflito com a Polícia Militar. Os profissionais de educação contrários à aprovação do PCCR protestaram. Eles disseram que não negociaram o plano com a prefeitura.

De acordo com a Polícia Militar, pelos menos 20 pessoas foram presas durante a manifestação e levadas para a 17ª Delegacia de Polícia (São Cristóvão), na zona norte da cidade. Entre os detidos há cinco menores e um homem de nacionalidade alemã, que cuspiu no rosto de um policial da Tropa de Choque e acabou preso.

Segundo a coordenadora-geral do Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro), Gesa Corrêa, manifestantes foram feridos e dois professores, presos. Gesa disse que a greve dos professores do município, que começou no dia 8 de agosto, vai continuar. “Nós aprovamos antes a continuidade da greve. Não vamos aceitar isso. Vamos fazer uma campanha imensa contra o plano e também contra a violência do governo em cima da categoria”, disse à Agência Brasil após a votação.

A dirigente sindical disse que o Sepe vai analisar que tipo de medida cabível pode ser adotada contra o plano. “A avaliação da aprovação do plano é a pior possível. Falta de diálogo e autoritarismo. O governo usou todas as medidas para impedir a categoria de chegar aqui ao local onde seria a votação. A categoria não vai recuar. A indignação é muito grande”, disse.

Fonte: Última Instância

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