Todos os estados e o DF têm protestos contra o governo Dilma

Atos deste domingo (16) pediram a saída da presidente e fim da corrupção. Mais pessoas foram às ruas do que em abril, mas menos do que em março.

As manifestações levaram mais pessoas às ruas do que as de 12 abril, mas menos do que as de 15 março, segundo a polícia e os organizadores. A PM estimou em 879 mil o total de manifestantes deste domingo. Em abril, foram 701 mil e em março, 2,4 milhões.

Considerando os números dos organizadores, participaram 2 milhões neste domingo, 1,5 milhão em abril e 3 milhões em março.

Grande parte dos manifestantes pedia a renúncia ou o impeachment da presidente e cobrava o fim da corrupção. Pela primeira vez, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi fortemente criticado. Muitos participantes vestiam verde amarelo e levavam bandeiras do Brasil. Também foram vistas faixas com referência à Operação Lava Jato e elogiando o juiz Sérgio Moro.

COMPARE AS MANIFESTAÇÕES
16/8 12/4 15/3
Participantes, segundo PM 879 mil 701 mil 2,4  milhões
Segundo
organizadores
2 milhões 1,5 milhão 3 milhões
Nº de cidades 205 224 252

Na noite deste domingo, o Instituto Lula divulgou nota na qual afirmou que o ex-presidente jamais cometeu ilegalidades antes, durante ou depois de seus dois mandatos.

“Lula foi preso na ditadura porque defendia a liberdade de expressão e organização política. O povo brasileiro sabe que ele só pode ser acusado de ter promovido a melhora das condições de vida e acabado com a fome de milhões de brasileiros, o que para alguns parece ser um crime político intolerável. Lula jamais cometeu qualquer ilegalidade antes, durante ou depois de seus dois governos”, afirmou o instituto na nota.

Pela primeira vez, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) discursou em um protesto do tipo. “O Brasil despertou. É o povo na rua que vai permitir a superação da crise. Não é este governo, que não tem mais autoridade, nem credibilidade”, disse o senador e candidato derrotado na campanha presidencial de 2014. Falando em cima de um trio elétrico em Belo Horizonte, Aécio evitou responder questões sobre o impeachment.

Algumas manifestações isoladas defendiam a intervenção militar no Brasil (o pedido de intervenção militar é uma atitude ilegal e frontalmente contrária à Constituição; em seu artigo 5º, a Constituição diz que “constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático”).

SÃO PAULO - Multidão participa de protesto contra a presidente Dilma Rousseff na Avenida Paulista (Foto: Paulo Whitaker/Reuters)
Protesto na Avenida Paulista em São Paulo reuniu 350 mil, segundo a PM, 1 milhão, segundo organizadores e 135, segundo o Datafolha (Foto: Paulo Whitaker/Reuters)

Fora do Brasil, cerca de 50 pessoas protestaram em Lisboa, capital de Portugal, relatou André Luis Azevedo, correspondente da TV Globo. O protesto foi na Praça Camões, no Chiado, tradicional local de manifestações e ponto turístico. Os manifestantes levaram bandeiras e muitos cartazes de “Fora PT”, “Fora Dilma” e “Fora Lula”. No fim, cantaram o hino nacional.

Em contraponto aos atos contra Dilma, militantes, centrais sindicais e movimentos sociais fizeram um protesto em frente ao Instituto Lula, na Zona Sul de São Paulo. Vestidos com camisas vermelhas, manifestantes gritavam palavras de ordem: “Não vai ter golpe”, “o Lula é meu amigo, mexeu com ele mexeu comigo” e “o povo na rua/ coxinha recua”. Eles foram recebidos com um churrasco.

Fonte: G1

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