Terceiro dia do júri de Mizael Bispo prevê o depoimento de quatro testemunhas

Nesta quarta-feira (13/03), será retomado o julgamento de Mizael Bispo, acusado de matar a ex-namorada Mércia Nakashima. Já foram ouvidas sete testemunhas, sendo cinco da acusação e duas da defesa. Está previsto que se continue o depoimento das testemunhas de defesa, o perito-chefe do processo, Renato Pattoli; o perito Osvaldo Negrini Neto; e o fotógrafo e físico Eduardo Zocchi. E também da testemunha em juízo, Hélio Ramacciotti, perito do Instituto de Criminalística responsável por reconstituir o trajeto de fuga da represa, onde o corpo e o carro de Mércia foram deixados.

Na terça-feira (12/03), o delegado Antônio de Olim, responsável pelas investigações do assassinato de Mércia, descreveu os detalhes das investigações que o levaram a apontar o réu e o vigia Evandro Bezerra da Silva como culpados pelo crime. O delegado falou durante cerca de cinco horas. A partir das investigações se descobriu que Mizael tinha um sexto celular de Mizael que usou para ligar para Evandro, além de revelar que os dois estiveram rondando Mércia.

“Era um telefone ’frio’ que ele usou para falar só com o Evandro, que ele estava premeditando para matar a Mércia”, afirmou o delegado.

Olim disse que não tem dúvidas de que Mizael tenha cometido o crime. “Não tenho dúvida nenhuma de que o Mizael é culpado”, afirma delegado Olim.

Em seguida, foi ouvido o advogado Arles Gonçalves Júnior, que foi indicado pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) para acompanhar o caso. Ele confirmou que durante a segunda confissão de Evandro não houve abuso policial. E que ninguém pressionou a testemunha ômega, “o pescador”.

Após o advogado, a primeira testemunha de defesa a falar foi a corretora Rita Maria de Souza, que trabalha em uma imobiliária embaixo do escritório de advocacia de Mizael. Ela disse que Mizael e Mércia tinham um bom relacionamento e que Mizael ajudou bastante Mércia, inclusive cedendo clientes.

Depois de um intervalo de meia hora, pela falta de energia no plenário, o investigador Alexandre Simoni Silva afirmou que a versão de Mizael de que estava estacionado no hospital na hora da morte de Mércia não era possível, de acordo com os registros telefônicos do celular dele. E contou como chegou a linha do sexto celular, que era usada por Mizael. O número foi descoberto pela análise das contas de telefone de Mércia, que chegou a ligar para a linha após tentar os outros números que pertenciam a Mizael. Falou também sobre as conclusões do rastreamento do veículo de Mizael. Com informações do portal G1.

Fonte: Última Instância

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