Rio registra primeiro caso de vírus zika

Sintomas são parecidos com os da dengue e da chicungunha

 RIO – O estado do Rio de Janeiro registrou, neste fim de semana, o primeiro caso do zika vírus – nova doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti – o mesmo vetor do vírus da dengue.

Além dos sintomas parecidos com os da dengue e da chicungunha — dores nas articulações, no corpo e de cabeça, febre, náuseas, diarreia e mal-estar — o zika vírus ainda pode causar fotofobia, conjuntivite e erupções cutâneas por todo o corpo, incluindo as palmas das mãos e as plantas dos pés, acompanhadas de muita coceira.

Após a picada do mosquito, os sinais aparecem entre três a 12 dias e duram de quatro dias a uma semana. Especialistas afirmam, entretanto, que são sinais mais brandos que os das outras duas doenças e que não há mortes registradas. A preocupação, na verdade, é a da co-infecção. A doença não é transmitida de pessoa a pessoa.

– Uma grande preocupação é não negligenciar os casos de dengue, que têm uma letalidade maior. É importante ter clareza no diagnóstico e, na dúvida, tratar como dengue – afirmou Alexandre Chieppe, superintendente de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde.

Após exames laboratoriais, o primeiro caso foi confirmado na capital fluminense pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), na noite deste domingo. O paciente não tinha antecedentes de viagem. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, ele evolui clinicamente bem.

– É uma doença geralmente muito benigna e autolimitada. Geralmente, a pessoa fica curada em cerca de quatro a cinco dias. Já o tempo médio de recuperação dos sinais e sintomas da dengue é de 7 a 10 dias – explicou Chieppe.

Especialistas alertam, assim, que a forma mais eficaz de se prevenir contra o vírus zika é combatendo os criadouros do mosquito. Medidas como armazenar lixo em sacos plásticos fechados, manter a caixa d’água completamente vedada, não deixar água acumulada em calhas e coletores de águas pluviais, recolher recipientes que possam ser reservatórios de água parada, encher com areia os pratinhos dos vasos de plantas e tratar água de piscinas e espelhos d’água com cloro são ações importantes e que ajudam a evitar a disseminação do vírus transmissor da doença.

– É importante lembrar que bastam dez minutos por semana para impedir que sejam formados criadouros do mosquito – ressaltou o superintendente de Vigilância Epidemiológica.

Nova no continente americano, a doença foi descrita pela primeira vez em 1947, num macaco rhesus, durante um estudo de transmissão da febre amarela, na Floresta de Zika, em Uganda. Cerca de 20 anos depois, foi comprovado em humanos na Nigéria. E, a partir daí, espalhou-se por regiões da África — em países como Tanzânia, Egito, Serra Leoa e Gabão — e Ásia — Índia, Malásia, Filipinas, Tailândia, Vietnã e Indonésia —, alcançando em seguida a Oceania. Em 2007, ocorreu um surto na Ilha Yap, na Micronésia, onde 185 casos foram registrados.

Fonte: O Globo

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