Reservatório do Cantareira em SP chega a 10% de seu nível

ministra

BRASÍLIA – O reservatório do Sistema Cantareira, que abastece a região metropolitana de São Paulo, chegou novamente nesta segunda-feira a seu menor patamar histórico, caindo a apenas 10% de sua capacidade. Há nove dias não chove na região, e não há previsão de chuvas para os próximos dias. Ao falar sobre a questão, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou que a situação é sensível, mas comparou o caso de São Paulo ao do Nordeste.

— É uma situação sensível, sim, que chama atenção porque está muito abaixo das mínimas históricas. Estamos muito abaixo do mínimo histórico. Nós do governo federal temos nos colocado sempre como parceiros do governo do estado de São Paulo, que é o responsável pela administração do sistema Cantareira e por toda a segurança hídrica — disse, completando depois:

— Temos todo um plano pra seca no Nordeste brasileiro. Ninguém reclama do Nordeste, por quê? Porque o governo federal está há três anos trabalhando no Nordeste com a questão da seca. Hoje você vê soluções permanentes no Nordeste. É a mesma seca. Essa coisa de São Paulo, tem que perguntar para o operador do sistema.

A ministra lembrou, no entanto, que agora começa o período da seca propriamente dito e que será preciso administrar quanto de água sairá do reservatório para ir para as casas das pessoas e para as indústrias. Segundo ela, técnicos do Ministério do Meio Ambiente e da Agência Nacional de Águas (ANA) estão trabalhando em soluções para preservar o reservatório e prolongar a vida útil do mesmo. Caso o reservatório não aguente, trabalha-se com a possibilidade de se utilizar o volume morto (reserva técnica de 400 milhões de metros cúbicos abaixo do nível de captação de água na represa). Izabella pontuou, no entanto, que é especulação afirmar que o volume morto só tem capacidade de abastecer a região por três meses.

— Nós temos que falar de segurança hídrica, de tomar medidas para preservar ao máximo possível o reservatório. Como parou de chover, você tem que começar a distribuir esses recursos, ver qual é a quantidade que vai (sair para abastecer casas e comércio). Estamos discutindo tecnicamente se você restringe, como é que você pode operar até você entrar no volume morto, que é a segunda opção que está sendo discutida. O governo de São Paulo está fazendo investimentos para acessar o volume morto do reservatório — informou.

Fonte: O Globo

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