Polícia Federal deverá apurar suposto desvio de recursos para alimentar esquema de lavagem comandado por Alberto Youssef
De acordo com informações publicadas nesta quinta-feira (8/5), a Justiça Federal no Paraná decretou a quebra do sigilo bancário de transações financeiras da Petrobras que envolvam contratos relacionados à construção da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco. Investigações da PF (Polícia Federal) na operação ‘Lava Jato’ apontam suspeitas de superfaturamento na obra.
O objetivo da PF é apurar se recursos voltados para a refinaria podem ter sido desviados para abastecer um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas supostamente chefiado pelo doleiro Alberto Youssef, que contaria com o apoio do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.
Youssef e Costa, além de outros 6 investigados, também terão o sigilo bancário quebrado e as contas investigadas pela PF.
De acordo a decisão judicial, a Petrobras tem 20 dias para apresentar as informações da quebra de sigilo. Os dados precisarão apontar as transferências, as datas, os valores e as contas envolvidas na construção da planta de refino de petróleo.
Segundo informações a Petrobras informou que ainda não foi intimada da decisão, mas reafirmou o compromisso de continuar colaborando com o Poder Judiciário para esclarecer dos fatos.
Fonte: Última Instância