IBGE muda metodologia para produção industrial e anuncia queda em março

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A produção industrial do país recuou 0,5% em março na comparação com fevereiro, e 0,9% na comparação com março do ano passado. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (7) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A divulgação dos números adota uma nova metodologia de cálculo para o indicador, mais abrangente, segundo o IBGE.

Em fevereiro, a produção industrial tinha subido 0,4% em relação a janeiro. Em relação a fevereiro de um ano antes, a alta foi revisada para 4,4%. No acumulado do 1º trimestre, a variação foi positiva em 0,4%.

Segundo especialistas ouvidos pela agência de notícias Reuters, o aumento recente dos juros prejudicou a indústria, aumentando os custos de produção e reduzindo a demanda.

Os estoques nas fábricas de carros subiram para 48 dias de vendas, quando o ideal é 30 dias, de acordo com economistas do Banco Santander Brasil em relatório.

Recuo de fevereiro para março foi puxado por veículos

As principais influências negativas para a produção industrial entre fevereiro e março foram registradas pela queda de 2,9% na produção de veículos automotores, reboques e carrocerias; e pelo recuo de 5,3% na produção de máquinas e equipamentos

Em janeiro e fevereiro, a produção de veículos tinha dado um salto, acumulando alta de 12,4%; agora, em março, voltou a cair.

Outras contribuições negativas importantes sobre o total da indústria vieram da menor fabricação de produtos alimentícios, que caiu 1,2%; da produção de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos, que recuou 3,6%; e metalurgia, com baixa de 1,2%.

Todas estas atividades tinham crescido em fevereiro.

Nova metodologia

No final de abril, o IBGE anunciou uma nova reformulação na pesquisa de produção industrial. Anteriormente, a metodologia já tinha sido revisada em 1991 e 2004.

A reformulação tem por objetivo atualizar a classificação de atividades econômicas, segundo o IBGE, além de adotar critérios mais abrangentes.

A amostra de setores, produtos e informantes, por exemplo, foi atualizada. Enquanto pela metodologia anterior eram pesquisados 830 produtos e 3.700 unidades locais, na nova versão a amostra tem 944 produtos em cerca de 7.800 unidades locais.

Fonte; G1

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