Governo diz que risco de racionar energia era 6 vezes maior em 2001

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‘Sistema estava desequilibrado e hoje está equilibrado’, diz Zimmermann.
Secretário-executivo descarta redução do consumo de água.

O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Marcio Zimmermann, afirmou nesta terça-feira (6) que o risco de racionamento de energia no Brasil era 6,7 maior em 2001 que em 2014. Zimmermann falou durante a 11ª edição do Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico, na Zona Sul do Rio.

“O sistema na época estava desequilibrado estruturalmente e hoje está equilibrado. E podemos observar que os riscos chegam a ser 6 vezes maiores daquela época com relação a agora, e isso mostra bem o equilíbrio que estamos. Estamos passando uma fase conjuntural de afluências (chuvas) que foram baixas, o sistema está respondendo e não trabalhamos hoje com qualquer necessidade além das medidas que estão sendo adotadas”, afirmou Zimmerman.

O secretário descartou ainda a necessidade de medidas adicionais, como o racionamento de água. Ele acrescentou que os dados do mês de maio, que serão divulgados nesta quarta-feira (7), mostram que não há indicativos de alerta além do atual em 2015.

“Nós estamos acompanhando e os indicativos que temos hoje, graças ao balanço estrutural do sistema elétrico e diversidade hidrológica, nós dão tranquilidade que todas as bacias do Brasil estão interligadas. Então, o fato de aproveitarmos a diversidade hidrológica coloca o setor numa posição privilegiada. E ele estando em equilíbrio, não tem sugestão de medidas adicionais”, garantiu.

No dia 19 de março, o governo acendeu o alerta amarelo no setor elétrico por conta da queda no nível de armazenamento dos reservatórios provocada pela falta de chuvas em 2014.

“Os dados de quem pode simular os modelos não indicam necessidade disso. E o ministério tem se colocado à disposição pra mostrar isso para qualquer instituição, para qualquer dúvida. Sobre 2015, pelos dados de maio, também não está caracterizando nenhuma situação que colocasse nível a não ser o de alerta atual”, afirmou.

“Não tem indicativo de necessidade qualquer medida adicional do que tem sido tomado. Há um monitoramento permanente. Amanhã sairá uma nota completa tendo em vista que houve final de período chuvoso no final de abril na Região Sudeste”, acrescentou.

‘Amazônia é potencial’
Zimmermann falou ainda sobre a região da Amazônia como grande potencial brasileiro no fornecimento de energia elétrica no país.

“Na Amazônia, não tem muita opção, não tem quantidade de potenciais hidrelétricos. Na verdade, as caraterísticas não estão associadas à política, mas à característica natural. O grande potencial brasileiro é lá. Tenho grandes reservatórios no Nordeste e no Sudeste, mas a usina é lá”, concluiu.

Fonte: G1

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