RIO – Os dois últimos policiais militares acusados pelo Ministério Público de envolvimento no assassinato da juíza Patrícia Acioli, em Niterói, foram condenados pela Justiça na noite desta segunda-feira. Com a sentença, todos os 11 PMs acusados da morte foram condenados pela Justiça.
O PM Handerson Lents Henrique da Silva foi condenado a 25 anos de prisão, em regime fechado, pelos crimes de homicídio doloso e formação de quadrilha. Já o PM Sammy Santos Quintanilha pegou uma pena mais leve: de quatro anos e seis meses, em regime semiaberto, por ter participado da escolha onde o crime seria realizado, fornecendo detalhes sobre o endereço da residência da juíza.
Os policiais denunciados pela execução começaram a ser julgados em 2012. Charles Azevedo Tavares e Alex Ribeiro Pereira tiveram a pena estabelecida em 25 anos de reclusão; Carlos Adílio Maciel dos Santos, a 19 anos e seis meses de reclusão; Jefferson de Araujo Miranda, a 26 anos de reclusão; Jovanis Falcão, a 25 anos e seis meses de prisão; Junior Cezar de Medeiros, a 22 anos e seis meses; Sérgio Costa Júnior, a 21 anos de reclusão; o tenente da Polícia Militar Daniel dos Santos Benitez Lopez, a 36 anos de reclusão; e o ex-comandante do 7º Batalhão de Polícia Militar (São Gonçalo) Claudio Luiz Silva de Oliveira, a 36 anos de reclusão. Todos esses nove estão cumprindo a pena em regime inicialmente fechado.
Patrícia foi assassinada na porta de casa com 21 tiros, em agosto de 2011. Ela era titular da 4º Vara Criminal de São Gonçalo e foi responsável pela prisão de cerca de 60 policiais ligados a milícias e grupos de extermínio.
Fonte: O Globo