Advogado e mãe de brasileiro preso após ter avião abatido vão ao Peru

RIO — O piloto brasileiro Asteclínio da Silva Ramos, preso após ter avião abatido no Peru, na cidade de Satipo, no dia 17 de abril, deve receber visita da mãe, Vera Lúcia de Moura, de 71 anos, e do seu advogado, Rodrigo Faucz.

Há dois meses, autoridades peruanas suspeitaram que ele estava transportando drogas e abriram fogo contra a aeronave. O brasileiro, de 28 anos, foi encontrado na mata após a queda do avião e em seguida levado ao hospital Hipólito Unanue, em Lima, com um bala alojada no abdômen e outra no braço. Ele ainda se recupera dos ferimentos, mas foi transferido para o presídio em Satipo, segundo o Itamaraty.

De acordo com Rodrigo Faucz, não foram encontrados vestígios de droga na aeronave, e o seu cliente teria sido contratado por um conhecido de um amigo que mora na Bolívia para fazer transporte particular. O caso está sendo investigado pelas Forças Armadas do Peru.

Um colombiano também estava na aeronave e foi preso. Segundo o advogado, Asteclínio não o conhecia.

— Nós não entendemos ainda o porquê de terem aberto fogo contra essa aeronave e de terem efetuado a prisão. Meu cliente nunca se envolveu com qualquer situação ilícita — disse o advogado , que declarou ainda que Asteclínio concluiu o curso de piloto civil em 2013.

Leia nota do Itamaraty sobre o caso

Informamos que em, no dia 17 de abril, a Embaixada do Brasil em Lima foi informada pelas autoridades peruanas sobre a prisão do nacional brasileiro Asteclínio da Silva Ramos Neto, por “estar pilotando aeronave que seria utilizada para transporte de quantidades consideráveis de drogas, destinadas ao mercado internacional”. A aeronave foi abatida pelas forças policiais peruanas naquele país. Na ocasião também foi detido nacional colombiano.

Na tarde deste mesmo dia, o mencionado brasileiro foi transferido para Lima, e internado no hospital público Hipólito Unanue, em razão de dois disparos recebidos no braço e no abdômen.

Em 20 de abril último, foi realizada visita ao nacional por funcionários dom Consulado do Brasil em Lima, verificando-se ser estável seu estado de saúde. Apresentava ferimentos provocados pelos tiros e estava recebendo alimentação por via intravenosa.

Em 21 de maio, o Sr. Asteclínio da Silva Ramos Neto recebeu alta hospitalar e foi transferido para presídio em Satipo, no Departamento de Junin.

No Peru, o nacional conta com defensor público designado para acompanhar o processo.

O Ministério das Relações Exteriores, por meio da Divisão de Assistência Consular e da Embaixada em Lima, segue prestando ao Sr. Asteclínio da Silva Ramos Neto toda a assistência cabível.

No próximo dia 31, o advogado contratado pela família do senhor Asteclínio no Brasil deverá chegar a Lima com familiar do brasileiro, e receberão assistência do Consulado brasileiro durante a estada no Peru.

Fonte: O Globo

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