Representante diz que Facebook colabora com polícia para combater crimes na rede

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O gerente de relações governamentais do Facebook no Brasil, Bruno Magrani, em audiência pública na CPI do Tráfico de Pessoas, leu nota pública na qual relata as diretrizes adotadas pela empresa para evitar que conteúdos ilegais circulem na rede social.

Ele participa de audiência pública na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Tráfico de Pessoas, para esclarecer denúncias de uso do Facebook para facilitar o contato entre mães que gostariam de vender seus filhos e possíveis candidatos à negociação.

Uma unidade da Polícia Civil de Pernambuco investiga atualmente o uso do Facebook para intermediar um esquema de adoção ilegal e venda de crianças em Recife. Um dos casos é o de uma jovem de 19 anos que teria trocado mensagens em um grupo da rede social, intitulado “Conversando sobre adoção de crianças e adolescentes”, com o objetivo de vender por R$ 50 mil a filha, nascida em maio deste ano.

“Tolerância zero”

Segundo Magrani, a empresa incentiva os usuários a denunciar práticas ilegais na rede e conta com uma equipe especializada em monitorar e receber denúncias.

“Existe um amplo sistema que permite ao próprio usuário denunciar conteúdos ou práticas ilegais que, quando identificadas, são removidas e encaminhadas para as autoridades”, disse Magrani. Ele garantiu que a empresa tem uma política de “tolerância zero” com o crime de tráfico de pessoas.

Em resposta a um questionamento do deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA), quanto à dificuldade enfrentada pelas autoridades policiais para ter acesso ao conteúdo das mensagens trocadas pelos envolvidos na negociação de bebês pelo Facebook, Magrani afirmou que a diretriz da empresa é sempre colaborar.

“Informações insuficientes”

No caso específico de Pernambuco, onde foi criado o perfil chamado “Quero doar/Adotar seu bebê-Recife/PE”, ele explicou que as autoridades fizeram o pedido de informações enviando uma imagem com a captura da tela do computador e não com a url (endereço do perfil na internet).

Diante disso, explicou Magrani, “o Facebook respondeu a solicitação informando que os dados fornecidos eram insuficientes para identificá-la”. Quando chegaram informações mais completas, “a página já havia sido retirada pela pessoa que a criou”, completou.

Fonte: Última Instância

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