Nove policiais militares lotados na UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da Rocinha estão prestando depoimento, nessa segunda-feira (5/8), na sede da Divisão de Homicídios, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Os PMs (policiais militares) chegaram por volta das 10h30, em uma van da UPP, e não conversaram com a imprensa. O delegado Rivaldo Barbosa, encarregado de esclarecer o desaparecimento do pedreiro Amarildo de Souza, disse que não há prazo para o término dos depoimentos.
Uma das principais questões envolve o depoimento do PM Juliano da Silva Guimarães, lotado na UPP. Ele disse que um tio, motorista de um caminhão de lixo na comunidade, levou um corpo para o depósito localizado no bairro do Caju. O delegado Rivaldo deixou a delegacia por volta das 15h30 e não quis gravar entrevista, dizendo que voltaria em seguida. Limitou-se a dizer, que “o caso do gari foi resolvido ontem”, sem explicar o que isso poderia significar.
Amarildo sumiu no dia 14 de julho, após ser levado por policiais militares para a UPP, a fim de prestar esclarecimentos. O comandante da unidade, major Edson dos Santos, garantiu que o pedreiro deixou a base caminhando e depois não foi mais visto. O sumiço do pedreiro ganhou notoriedade depois de virar tema das manifestações de rua, no Rio e em outras capitais, com a frase “Cadê Amarildo?” estampada em faixas e cartazes.
Fonte: Última Instância