Testemunhas de acusação são ouvidas durante segundo dia de júri de Bruno

O segundo dia do júri popular sobre a suposta morte de Eliza Samúdio, nesta terça-feira (20/11), que ocorre na Vara do Tribunal do Júri de Contagem (MG), terminou com uma ré a menos – Dayanne Rodrigues, ex-mulher de Bruno, que teve a ação contra si desmembrada –, um advogado destituído – Rui Pimenta, do réu Bruno – e o depoimento de mais três testemunhas de acusação.

Outra polêmica que poderá causar transtornos ao julgamento é o pedido apresentado pelo promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro, que requereu que cinco testemunhas de defesa sejam impedidas de serem ouvidas, pois teriam utilizado telefones celulares indevidamente no local onde estão confinadas. A juíza ainda não se manifestou quanto ao pedido.

Ré e Advogado – Logo no início da sessão, Bruno informou à juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues que gostaria de destituir seus dois advogados. A magistrada não permitiu a destituição de ambos e, para não prejudicar a defesa da ex-mulher de Bruno, desmembrou a ação penal contra a ré – ela deverá ser julgada juntamente com Bola.

O julgamento, desta forma, prossegue apenas quanto a três réus: Bruno Fernandes das Dores de Souza, Luiz Henrique Ferreira Romão (“Macarrão”) e Fernanda Gomes de Castro, que responde apenas pelas acusações de sequestro e cárcere privado de Eliza Samúdio e Bruninho.

Testemunhas – Foram ouvidas durante a sessão de ontem as testemunhas João Batista, que presenciou o depoimento de Cleiton Gonçalves – ex-motorista de Bruno – na delegacia; a delegada Ana Maria Santos, que atuou na fase inquisitorial dos autos; e Jailson Alves de Oliveira, que teria ouvido confissão de Bola sobre o crime.

Ana Maria Santos deu alguns detalhes sobre as investigações e afirmou que Bruno é primo da testemunha Jorge Luiz Rosa – considerado chave do processo. Rosa, que já cumpriu medida sócio-educativa, chegou a dar detalhes à polícia de como Eliza Samúdio teria sido morta.

Menor na época do crime, Jorge Rosa teria dito à delegada que a vítima foi morta com um golpe (gravata) e que chegou a espumar pela boca enquanto morria – os restos mortais teriam sido devorados pelos cachorros de Bola. O primo de Bruno também teria revelado detalhes físicos sobre a pessoa que executou Eliza Samúdio.

A testemunha Jailson de Oliveira confirmou sua versão apresentada na fase policial, na qual Bola teria confessado a prática do crime. A testemunha detalhou, inclusive, que o réu deu a única alternativa em relação a possível localização do corpo de Eliza Samúdio: “Só se os peixes falarem”.

“Parabéns” – O depoimento da testemunha arrancou risos da platéia em alguns momentos e, ao afirmar que estava completando 42 anos de idade, Jailson foi cumprimentado pela magistrada presidente: “Muitos parabéns ao senhor”.

O julgamento será retomado nesta manhã (21/11), no plenário do júri do Fórum de Contagem.

Fonte: Fato Notório

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