Polícia investiga participação de quarto menor no caso Jaime Gold

A polícia investiga agora a participação de um quarto menor no assalto que terminou com a morte do cardiologista Jaime Gold, na Lagoa, Zona Sul do Rio, no mês passado. Até agora, três menores foram apreendidos por suspeita de envolvimento com o crime e três versões diferentes para o fato foram dadas. A informação foi antecipada pelo jornal Extra desta sexta-feira (5)

O primeiro menor apreendido teria dito, em depoimento, que outro rapaz teria participado do crime, como mostrou o RJTV 1ª edição. No depoimento, o primeiro menor apreendido cita dois apelidos. A Divisão de Homicídios buscou esses jovens no Jacarezinho e são todos da mesma comunidade. Esse rapaz teria ficado com a bicicleta do médico. Jaime foi esfaqueado enquanto andava de bicicleta na Lagoa no dia 19 de maio.

Na terça (2), um terceiro adolescente se entregou à Polícia Civil e confessou ter participado do assalto. O menor foi até a 25ª DP (Engenho Novo) e contou aos policiais que participou do crime junto com o adolescente de 15 anos, que se entregou no dia 27 de maio.

Ele disse também que o primeiro menor, de 16 anos, que foi apreendido logo no dia seguinte ao assassinato, não participou da ação. O advogado de defesa disse que ele estava em casa no dia em que Jaime foi morto. A polícia não havia divulgado a idade do menor até a última atualização desta reportagem.

O menor que se entregou nesta terça-feira estava prestando depoimento no Fórum de Olaria por volta das 19h. Ele foi ouvido pelo promotor Renato Lisboa. O delegado Rivaldo Barbosa, titular da Divisão de Homicídios (DH), e a delegada Patrícia Aguiar, que esteve à frente das investigações e que tinha dado caso por encerrado, foram procurados, mas a polícia informou que os dois entraram de férias.

Advogado diz que 1º menor estava em casa
A defesa do primeiro menor apreendido disse que vai provar que o adolescente não estava na Lagoa na hora do crime. O advogado dele, Alberto Junior, disse que pretende levar oito testemunhas para a audiência com o juiz no dia 17 de junho.

“Ele assistiu a um programa de televisão, estava com sua família, num segundo momento ele diz que tomou banho, desceu no prédio e foi jogar videogame com os amigos num bar bem próximo a sua casa. E várias pessoas, dezenas de pessoas viram ele no local. Essa acusação está gerando um sentimento e injustiça na comunidade”, disse.

O advogado também vai convocar a principal testemunha do caso para tentar esclarecer o que considera uma contradição. Ele diz que os dois menores apreendidos são negros, mas a testemunha, um frentista que trabalha no posto de gasolina em frente ao local do crime, disse que um dos assaltantes era magro e negro e que o outro era branco.

“A principal testemunha do caso afirma categoricamente que havia dois homens, um negro e um branco, e agora fica a questão. Hoje nós temos dois adolescentes negros apreendidos e eu quero saber, a gente precisa elucidar isso”, conta Junior.

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