OIT calcula a existência de 21 milhões de trabalhadores escravos no mundo

Segundo estimativa da OIT (Organização Internacional do Trabalho), cerca de 21 milhões de pessoas são vitimas do trabalho forçado em todo o mundo. O dado foi divulgado em audiência pública no Senado, nesta segunda-feira (6/5), pela diretora do Escritório da Organização no Brasil, Laís Abramo.

A representante da OIT alertou também para o fato de o problema não ser exclusividade do Brasil ou de países em desenvolvimento. “Em pleno século 21, cresce as situações de trabalho forçado no mundo inteiro. A situação não está apenas nos setores informais de nações em desenvolvimento, mas nas cadeias produtivas de grandes empresas de países centrais”, disse.

De acordo com Laís Abramo, os lucros dos que exploram os trabalhadores chegam a US$ 30 bilhões por ano. No Brasil, ela adverte, embora a questão seja imediatamente associada ao setor rural, ocorre também em áreas urbanas, sobretudo na construção civil e na indústria têxtil, setores que aproveitam mão de obra de outros países, notadamente Bolívia e Paraguai.

A audiência pública é iniciativa da Subcomissão Permanente para Enfrentamento do Tráfico Nacional e Internacional de Pessoas e Combate ao Trabalho Escravo, que funciona no âmbito da CDH (Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa) do Senado.

A reunião está sendo presidida pela senadora Ana Rita (PT-ES) e pode ser acompanhada pela internet: www.senado.leg.br

Fonte: Última Instância

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