PRF registra 136 mortes e 2,7 mil acidentes durante feriado prolongado

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou nesta terça-feira (22) que foram registradas 136 mortes e 2,7 mil acidentes nas rodovias federais do país entre a última quinta-feira (17) e a segunda-feira (21), durante o feriado prolongado da Semana Santa e de Tiradentes. De acordo com o balanço divulgado pela PRF, 1,6 mil pessoas ficaram feridas em acidentes nas estradas de todo o Brasil.

A corporação não comparou o número absoluto de mortes e acidentes deste ano com o contabilizado no feriado da Semana Santa de 2013. Na ocasião, o feriado prolongado se estendeu por quatro dias. Já em 2014, devido à aproximação com o feriado de Tiradentes, o “feriadão” durou cinco dias, segundo a contagem da PRF.

No ano passado, entre a quinta-feira santa e o domingo de Páscoa, a PRF havia contabilizado 108 mortes e 2.429 acidentes rodoviários.

O coordenador-geral de Operações da PRF, inspetor Stênio Pires, afirmou durante a divulgação do balanço que os estados considerados mais “críticos” são Paraná, Minas Gerais e Bahia. As três unidades da federação registraram o maior número de mortes e acidentes nas rodovias federais brasileiras.

Infelizmente, a gente percebe que ainda existe essa questão de beber e dirigir, mas já há um aumento na conscientização do cidadão.
A gente tem aumentado cada vez mais o número de testes realizados, e o número de autuações e prisões tem caído. Mas, infelizmente, ainda é alto o número de pessoas que bebem e dirigem depois” Stênio Pires, inspetor da PRF e coordenador-geral de Operações da corporação

Segundo o inspetor, a PRF fiscaliza as estradas federais por regionais – um estado pode ter mais de uma regional, ou uma regional pode ter mais de um estado. Entre as áreas fiscalizadas, as que registraram o maior número de mortes foram: a regional do Paraná, com 203 feridos e 27 mortos, a de Minas Gerais, com 227 feridos e 15 mortos, e a da Bahia, com 105 feridos e 15 mortos.

Entre os acidentes que resultaram em mortes, os mais frequentes foram o de colisão frontal (23,89%), colisão transversal (18,89%), atropelamento (15%), saída de pista (10,56%) e colisão lateral (7,22%). Os principais motivos, segundo a PRF, foram falta de atenção, velocidade incompatível e animais na pista.

A PRF destacou que foram fiscalizadas 183,5 mil pessoas em 184,2 mil veículos. Ainda de acordo com a corporação, foram feitos 56,2 mil testes de bafômetro, com 1,1 mil autuações por ingestão de bebida alcoólica e 266 prisões. No total, foram registradas 52,2 mil notificações e apreendidas 1,1 mil carteiras de habilitação.

“Infelizmente, a gente percebe que ainda existe essa questão de beber e dirigir, mas já há um aumento na conscientização do cidadão. A gente tem aumentado cada vez mais o número de testes realizados, e o número de autuações e prisões tem caído. Mas, infelizmente, ainda é alto o número de pessoas que bebem e dirigem depois”, disse Pires.

Acidentes x frota
Na entrevista coletiva desta terça-feira, a PRF afirmou que, há três anos, a corporação passou a comparar os números de acidentes, mortos e feridos nas estradas com o tamanho da frota atual. Desde então, a PRF analisa os dados com base em 1 um milhão de veículos.

Por isso, segundo o inspetor do órgão, “não é possível” comparar as informações absolutas deste ano com as de 2013. Os resultados de 2014, nessa base de comparação, apresentaram queda, informou a PRF.

Em 2014, a média diária de acidentes registrada foi de 6,54 para cada um 1 milhão de veículos, enquanto em 2013 foram contabilizados 8,26 acidentes. A queda na média diária de acidentes em comparação com a do ano anterior, segundo a PRF, foi de 21%.

Este ano, ressaltou a corporação, foi registrada 0,33 morte por dia para cada um 1 milhão de veículos licenciados. No ano anterior, havia sido registrada 0,36 morte. Na comparação com o feriado de 2013, houve queda de 9% na média de mortes ao volante.

Já quanto ao índice de feridos, foram registrados por dia 3,91 casos para cada um 1 milhão de veículos, contra 4,98 no ano passado – queda de 22%.

“Tivemos uma redução em termos comparativos à frota na média diária de 9%, e isso a gente vê como positivo. Foi um número bastante positivo na avaliação da Polícia Rodoviária Federal, mas consideramos que o número de mortes ainda é alto”, disse Pires.

Fonte: G1

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